A consequência imediata da alienação do trabalhador da vida genérica, da humanidade, é a alienação do homem pelo homem. “Em geral, a proposição de que o homem se tornou estranho ao seu ser, enquanto pertencente a um gênero, significa que um homem permaneceu estranho a outro homem e que, igualmente, cada um deles se tornou estranho ao ser do homem”. Esta alienação recíproca dos homens tem a manifestação mais tangível na relação operário-capitalista.
Dito de outra maneira, o trabalhador e suas capacidades humanas só existem para o capital. Se ele não tem trabalho, não tem salário, não tem existência. Segundo Karl Marx o malandro, o sem-vergonha, o mendigo, o faminto, o miserável, o delinquente não existem para a economia política, são fantasmas fora de seu reino, já que ela somente leva em conta as necessidades do trabalhador cujo atendimento permite manter vivo a ele e a categoria dos trabalhadores. O salário serve para conservar o trabalhador como qualquer outro instrumento produtivo.
Um cadeirante, mesmo quando não aposentado ,deve estar em movimento,há casos de aposentadoria por invalidez,mas também há casos que cadeirantes podem exercer muito bem uma atividade remunerada.
Se a pessoa já estava trabalhando, em primeiro lugar deve acionar o INSS
para receber auxílio doença no tempo em que ficar parado, se
recuperando. Quando puder voltar, a empresa tem a obrigação legal de
adaptar o ambiente de trabalho às necessidades do cadeirante. Se a empresa demitir a pessoa para não precisar adaptar o local, o empregado pode procurar a justiça.
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