quinta-feira, 2 de maio de 2013

DIFICULDADES DE ACESSO EM UNIVERSIDADES

Sabe-se que é difícil ter um padrão muito correto em todos os locais de acesso da população e ainda estamos longe de poder favorecer a todos, o direito de ir e vir, principalmente quando se trata de pessoas com deficiência seja ela de qualquer natureza. Em pesquisa e observação , verifiquei  algo bem  próximo a mim uma situação bastante agravante, quando reduzimos nossa busca pelo acesso ás escolas e quando tratamos de pessoas que são ainda mais excluídas e colocadas a margem da sociedade. Tive a oportunidade de observar que em universidades este acesso é também  escasso e estamos longe de obter uma solução...A maioria das universidades de Salvador não estão 100% adaptadas para que cadeirantes não encontrem obstáculos no espaço acadêmico. Na universidades pode-se constatar a ausência dos seguintes que poderiam contribuir para a acessibilidade:

¬ ESTACIONAMENTO ADEQUADO.
¬  CALÇADA REGULAR E RAMPAS DE ACESSO A TODOS OS ANDARES.
¬ BALCÃO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO.
¬ BANHEIROS ESPECIALIZADOS.

A UCSal no campus da lapa ainda não possui adaptações voltadas para a acessibilidade, mas é evidente que se trata de um patrimônio histórico, que  por sua vez visa estar  numa fase de renovação, objetivando contribuir para a transformação da sociedade formando profissionais cidadãos, críticos e comprometidos com solução dos problemas e desafios da realidade social, privilegiando as dimensões ética, social e humana, a inclusão e a produção de conhecimentos científico-tecnológicos. Contudo, que ao decorrer do tempo a acessibilidade seja algo prioritário tendo em mente que o ambiente físico educacional para alguém com  deficiência física , tem que ser mais acolhedor e flexível a eles, porque modificações ambientais encorajam a independência e contribuem diretamente para a inclusão social.
¬ Segue abaixo um modelo  de instituição de ensino adequada para cadeirantes:


Cadeirantes ficam restritos ao acesso em inúmeros lugares, as minorias merecem ser mais valorizadas, precisam de uma boa locomoção em campus.

Ainda minoria e luta por exercer sua identidade perante esta parte da sociedade.
Dados do Censo da Educação Superior de 2010 apontam que em um universo de 6,3 milhões de estudantes matriculados em cursos de graduação, apenas 16.328 universitários são identificados como pessoas com deficiência. Desse número, 10.470 estão na rede privada. O dado mostra a realidade sobre a dificuldade de ingresso e permanência dos estudantes com deficiência no ensino superior no Brasil.
Um cadeirante que é impossibilitado devido as condições estruturais de uma instituição de ensino sente-se discriminado, a educação é direito de todos.A Lei da Acessibilidade foi aprovada no Brasil desde dezembro de 2000. Mas a regulamentação só veio quatro anos mais tarde. Mesmo assim, tem serviço público que tem até 2014 para se adaptar. Rampas de acesso e sinalização de alerta em volta de obstáculos são instalações obrigatórias apenas para construções novas ou aquelas que venham a passar por reforma. É, sem dúvida, uma ajuda e tanto, mas não quer dizer que dá para confiar 100%. 
O governo insiste em investir em festas sazonais,turismo,política,mas peca em negligenciar tanto a educação. 
Cadeirantes educados serão educados mesmo que cadeirantes. 
A educação é uma das armas para mudar o mundo.

Fontes: http://www.gazetadopovo.com.br/midia/acessibilidade_maior.jpg
http://www.ucsal.br/ 
http://www.ebc.com.br/educacao/2012/09/acessibilidade-a-batalha-dos-estudantes-com-deficiencia-nas-universidades

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