Para que existam fatos
sociais, é preciso que o ser humano seja socializado. Socialização é
a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo
através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade,
assimilando a cultura que lhe é própria (sem a socialização, não saberíamos nem
andar nem falar). Referindo-se a fatos sociais pode-se citar a EXTERIORIDADE, ou
seja, ela é caracterizada em fatos sociais sendo exteriores e superiores a nós e
independentes de sua consciência. Ela relaciona-se ao fato de esses padrões
culturais serem exteriores. Nas proximidades da Lapa, há presente um problema em torno
da arquitetura e urbanismo como quesito de acessibilidade. A adaptação das
cidades aos padrões exigidos pelo mundo globalizado realiza-se adotando um
conjunto de medidas como a renovação de áreas centrais degradadas. Esse
processo, geralmente, prioriza investimentos na melhoria dos transportes e comunicações dessas
áreas incrementando a acessibilidade a esses territórios. Em pontos como shoppings, praças, avenidas e
estações de transbordo e constatou que o direito de ir e vir, garantido pela
Constituição (lei 5.296/04, que regulamenta a legislação da acessibilidade 10.098/00,
garanta a inclusão de deficientes físicos na sociedade, os portadores se sentem
excluídos), não é cumprido em Salvador para essa parte da
população. Calçadas esburacadas ou com paralelepípedos mal colocados podem ser
encontrados em todas as vias do centro, principalmente ao redor da Praça da
Piedade que, além disso, ainda possui uma rampa escorregadia. O terminal da
Lapa tem rampas próximas aos pontos de ônibus, mas estão danificadas, assim
como acontece com as escadas rolantes quebradas, alvo das maiores reclamações
dos portadores de necessidades especiais. Foi encontrado um banheiro exclusivo
para portadores de necessidades especiais (como indicava placa afixada na
porta) trancado no shopping Center Lapa, segundo cadeirantes encontrar
o funcionário para abri-lo também é uma dificuldade. O desrespeito das
pessoas piora a passagem do cadeirante principalmente na Avenida Sete de
Setembro. Muitas vezes, quando consegue se locomover, o deficiente precisa
andar pelo meio da rua por causa da presença de camelôs, barracas, cadeiras e
carros que dominam as calçadas. Mas nenhum desses problemas se compara ao do
transporte público, pois nem todos os ônibus são adaptados e os que são costumam
passar em um intervalo de 1 hora e meia até 3 horas, segundo cadeirantes...

Base: http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/materias/1259475-falta-de-acessibilidade-dificulta-vida-de-deficientes-em-salvador
Nenhum comentário:
Postar um comentário