quarta-feira, 29 de maio de 2013

ARQUITETURA E ESTÉTICA: PROBLEMAS DE ACESSIBILIDADE EM TORNO DA LAPA EM SALVADOR.




Para que existam fatos sociais, é preciso que o ser humano seja socializado. Socialização é a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria (sem a socialização, não saberíamos nem andar nem falar). Referindo-se a fatos sociais pode-se citar a EXTERIORIDADE, ou seja, ela é caracterizada em fatos sociais sendo exteriores e superiores a nós e independentes de sua consciência. Ela relaciona-se ao fato de esses padrões culturais serem exteriores. Nas proximidades da  Lapa, há presente um problema em torno da arquitetura e urbanismo como quesito de acessibilidade. A adaptação das cidades aos padrões exigidos pelo mundo globalizado realiza-se adotando um conjunto de medidas como a renovação de áreas centrais degradadas. Esse processo, geralmente, prioriza investimentos na  melhoria dos transportes e comunicações dessas áreas incrementando a acessibilidade a esses territórios. Em  pontos como shoppings, praças, avenidas e estações de transbordo e constatou que o direito de ir e vir, garantido pela Constituição (lei 5.296/04, que regulamenta a legislação da acessibilidade 10.098/00, garanta a inclusão de deficientes físicos na sociedade, os portadores se sentem excluídos), não é cumprido em Salvador para essa parte da população. Calçadas esburacadas ou com paralelepípedos mal colocados podem ser encontrados em todas as vias do centro, principalmente ao redor da Praça da Piedade que, além disso, ainda possui uma rampa escorregadia. O terminal da Lapa tem rampas próximas aos pontos de ônibus, mas estão danificadas, assim como acontece com as escadas rolantes quebradas, alvo das maiores reclamações dos portadores de necessidades especiais. Foi encontrado um banheiro exclusivo para portadores de necessidades especiais (como indicava placa afixada na porta) trancado no shopping Center Lapa, segundo cadeirantes  encontrar o  funcionário para abri-lo também é uma dificuldade. O desrespeito das pessoas piora a passagem do cadeirante principalmente na Avenida Sete de Setembro. Muitas vezes, quando consegue se locomover, o deficiente precisa andar pelo meio da rua por causa da presença de camelôs, barracas, cadeiras e carros que dominam as calçadas. Mas nenhum desses problemas se compara ao do transporte público, pois nem todos os ônibus são adaptados e os que são costumam passar em um intervalo de 1 hora e meia até 3 horas, segundo cadeirantes...
Em resposta as dificuldades apresentadas tem-se como explicação que para o governo manter um cadeirante requer investimentos altos na arquitetura e toda uma reestruturação estética nos bairros para a inclusão da acessibilidade, infelizmente o investimento é pouco em propagandas, adaptações e melhorias voltadas para esta minoria...



Base: http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/materias/1259475-falta-de-acessibilidade-dificulta-vida-de-deficientes-em-salvador


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