quinta-feira, 2 de maio de 2013

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colorindo-o-proprio-infinitoSe a vida é como uma tela em branco em que vamos preenchendo ao longo dela, onde a cada mudança significativa uma é completada, para a abertura de uma outra, eu digo que as minhas telas já vieram com alguns trechos pintados. Pois quando se nasce com alguma doença que já lhe deixa algumas limitações, o livre arbítrio não é pleno.
Com isso, ao longo da vida fui tentando encaixar esses trechos no todo da tela. Em muita das vezes “colorindo de rosa” o pedaço mais sombrio. Até porque sou otimista também por natureza.
Nos últimos anos, tendo que fazer muito mais uso desse pincel mágico. A cada nem sei se poderia chamar de nova limitação, creio que o termo correto seria outro, mas me foge agora, é que quando ela restringe mais os meus movimentos, eu vou dando um jeito de contornar essa situação. Adaptando até o que me ajudava até então. Olhando por uma nova perspectiva aí sim fica algo novo nessa tela maior.
Quando criança ficava com raiva que sempre a primeira característica que diziam do meu signo era teimosia. Com um pouco mais de entendimento eu dizia que o capricorniano era sim perseverante. Eufemismo à parte! Se a cada desafio eu vou mesmo pintando até o meu infinito, sou sim uma teimosa por ainda amar a vida!
Ao longe, lá no brilho do sol, estão minhas mais sublimes aspirações. Posso não alcançá-las, mas consigo olhar para o alto e ver as suas belezas, acreditar nelas, e tentar seguir por onde elas me guiam.” (Louisa May Alcott)

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